quinta-feira, novembro 20, 2008
Mudança de Blog
Estou migrando o meu blog para o MSDN. O novo endereço é http://blogs.msdn.com/andredias e esse blog será mantido apenas para referências futuras.
Para os que acompanham esse blog através de RSS, por favor, atualizem suas URLs.
Abraços
André Dias
quarta-feira, novembro 05, 2008
Pesquisa sobre Testes Unitários
Respostas | 2008 | 2006 |
Testes unitários não são executados | 17% | 13% |
O Teste unitário é informal | 40% | 46% |
O casos de testes são documentados | 9% | 11% |
O casos de testes e a execução são documentados | 14% | 16% |
Utilizamos a abordagem de TDD | 20% | 14% |
A pesquisa chegou a conclusão de que as pessoas que já faziam testes unitários, evoluíram para uma abordagem de TDD (Test Driven Development), porém as pessoas que não praticam o teste unitário possuem diversas razões, entre elas o simples fato de sentirem que o teste unitário não agrega nenhum valor ao negócio ou até mesmo por achar essa prática difícil.
Se você faz parte desse grupo de pessoas que não praticam testes, seja ele unitários ou não, pelos motivos citados acima, convido-o a conhecer um pouco do Visual Studio Team System 2008 Test Edition.
O VSTS Test Edition permite que você faça com, muita facilidade, testes unitários, testes web, testes de carga, verificação de cobertura de código, gerenciamento de test cases e muito mais. Com isso, a desculpa de que fazer teste é difícil não vale mais, mas se você ainda acha que isso não agrega valor ao seu negócio, comece a avaliar os relatórios que são gerados baseados nesses dados coletados e você conseguirá ver a qualidade do seu projeto sendo apresentada em gráficos em tempo real.
Infelizmente, tenho apenas um post publicado sobre o assunto, este falando sobre testes unitários com code coverage, mas em breve pretendo falar um pouco mais sobre essa fantástica ferramenta.
Até a próxima e bons testes.
André Dias
terça-feira, novembro 04, 2008
Entrevistas sobre o VSTS no TechEd 2008
Funcionalidades do Visual Studio
Carlos Zimmermann - Gerente de Produto do Visual Studio
Teste de aplicações web
Patrícia Mantovani - Especialista em Tecnologia, Plataforma e Ferramentas
Se você quiser conferir todas as entrevistas, acesse http://wnews.uol.com.br/site/teched/
Abraços
André Dias
Qual será o destino do LINQ to SQL?
Dois trechos me chamaram muito a atenção. O primeiro deles foi pelo lado positivo, pois a MS está trabalhando muito na evolução do Entity Framework e já está recomendando para soluções de acesso a dados.
"We’re making significant investments in the Entity Framework such that as of .NET 4.0 the Entity Framework will be our recommended data access solution for LINQ to relational scenarios"
Por outro lado, eu não esperaria muitas novidades no LINQ to SQL daqui pra frente. No máximo algumas ferramentas para tornar o desenvolvimento mais fácil e correções de bugs.
"We are listening to customers regarding LINQ to SQL and will continue to evolve the product based on feedback we receive from the community as well. "
Abraços
André Dias
segunda-feira, outubro 27, 2008
Azure Platform
Mas afinal o que é o Azure? Eu confesso que ainda não digeri toda essa informação. É um novo sistema operacional? É um novo framework? É uma nova plataforma? É uma nova forma de construir software? Parece que é tudo isso. O engraçado é que me lembro de já ter passado por isso na época do lançamento do .net, onde tinhamos o Windows .Net Server (Windows 2003), o ASP+ (asp.net), ADO+ (ado.net), web services. E a pergunta que mais se ouvia era: O que é .NET ??
Enfim, demorou mas entendi o que era .NET, naquela época aprendi a construir software de uma maneira diferente, o conceito de serviços estava mais forte do que nunca, o XML começava a ficar popular e hoje temos um novo ciclo começando, o ciclo da cloud computing e o Azure é o cara que vai tornar tornar isso possível. (ok nem tanto, ele vai facilitar a nossa vida).
Dei uma olhada muito rápida pelo Azure, mas gostei de saber que vamos ter uma infra de ESB, Access Control, Workflow prontinha para utilizarmos. Agora é só colocar um tempinho na agenda pra conseguir entender como isso funciona.
Ah lógico, esse tempinho tem que ser compartilhado com WCF, WF, Entity Framework, ADO.NET Services, SQL 2008, SSDS, Sync Framework, Velocity, VSTS 2010 ... Vai ser moleza !!!
Alias, queria entender porque a Microsoft Brasil organizou um TechEd sabendo que ia ter esse monte de novidade duas semanas depois do evento. Poderia ter um PDC Brasil daqui uns 2 ou 3 meses né ?? Facilitaria a nossa vida !
Abraços
André Dias
VSTS 2010 CTP Disponível
Diversão garantida por algumas semanas :-)
Abraços
André Dias
quinta-feira, outubro 23, 2008
Lançamento do Portal InfoQ Brasil
Evento de lançamento do InfoQ Brasil. Participe! Inscreva-se!
Nesse evento teremos profissionais consagrados no mercado falando sobre os tópicos mais importantes abordados no portal. A grade irá abordar assuntos como Java, .NET, SOA, Ruby, Agile e Arquitetura. Todas as palestras terão um formato de painel, expondo o que há de mais recente em cada Queue.
Acesse e veja a grade de palestras...
terça-feira, outubro 21, 2008
Como manter Build Labels após excluir uma Build Definition
O problema era que quando você excluia a build definition, todas as labels aplicadas por essa build definition também eram excluídas e você perdia o recurso de obter um código fonte através de labels.
Com o lançamento do TFS 2008 SP1, o produto trouxe uma solução provisória para contornar esse problema. Basta você inserir o seguinte trecho de código no web.config do Application Tier.
<appsettings>
<add key="PreserveLabelsOnBuildDeletion" value="true">
</appsettings>
Essa solução permitirá que você escolha entre excluir ou não as labels durante a exclusão de uma build definition. Porém, é uma opção que será aplicada a todo o servidor e não por build definition.
No VSTS 2010 essa opção estará disponível através de interface visual e para cada tipo de build.
Até a próxima,
André Dias
domingo, outubro 19, 2008
Gated Checkin - Nova política de check-in do VSTS 2010
Nesta palestra, tivemos a oportunidade de ver grandes novidades do produto, tais como: “Gated Checkin” que é uma nova política de check-in que impede que um código que não compila vá para a build principal, novos diagramas da UML inclusive com validação da arquitetura contra código desenvolvido, mas o que mais me impressionou foi a nova ferramenta de testes. Finalmente teremos uma ferramenta da MS para testes em qualquer tipo de aplicação (Win Forms, Web, WPF, etc).
Infelizmente, a versão do VSTS 2010 demonstrada ainda não está pública, mas segundo o Igor, o próximo CTP estará disponível após o PDC 2008 que ocorrerá no final deste mês.
Se você ficou interessado na nova feature do Gated Check-in, já existe um projeto no CodePlex chamado TFS Check-in Validation Tool que apresenta, como uma de suas features, um recurso similar ao Gated Check-in. Ainda não efetuei testes, mas li alguns posts muito bons sobre a ferramenta.
Estarei gravando, nesta semana, dois vídeos sobre o Team Build, um comentando sobre a compilação de um projeto Java e outro avaliando o TFS Check-in Validation Tool. Aguardem.
Abraços
André Dias
sábado, outubro 11, 2008
VSTS Videos: #1 - Monitorando Workspaces
Já faz algum tempo que eu quero iniciar a publicação de uma série de vídeos sobre o VSTS, mas só agora consegui juntar todos os requisitos que eu precisava: software de gravação adequado, câmera, um bom conjunto de material (diferente do tradicional, ex: criar work items) e principalmente, tempo.
Com isso, inicio hoje a publicação do primeiro vídeo da série que está falando sobre como criar uma aplicação para monitorar downloads do Source Control através do acesso a tabela de Logs (TfsActivityLogging) do VSTS.
Os temas serão os mais variados possíveis e tratarão inicialmente de customizações e integrações com cenários reais que encontramos durante algumas implantações do VSTS nos nossos clientes. Em seguida falarei também sobre as novidades da próxima versão do produto, o VSTS 2010 (assim que a Microsoft liberar uma versão mais atual do produto para testes).
Bom, espero que vocês gostem e principalmente que comentem o vídeo e se possível, gostaria também da sugestão de alguns temas para os próximos vídeos.
Se você desejar assistir o vídeo no seu player favorito ou mesmo efetuar o download, acesse http://silverlight.services.live.com/81097/Monitorando%20Workspaces/video.wmv
update: após algumas experiências, acabei optando pela publicação no Microsoft Silverlight Streaming. Foi a melhor opção encontrada tanto em formato pequeno quanto em full screen. Valeu pela dica Alex.
Abraços
André Dias
quarta-feira, setembro 24, 2008
Você está pronto para receber o VSTS “Rosario” ?
Ok, ok! Esse suspense foi só pra chamar a atenção. Na verdade, gostaria de chamar a atenção, pois alguns produtos que são utilizados com o TFS Server 2008, não serão suportados no VSTS Rosario. Confira abaixo uma lista de modificações no produto e já vá preparando o seu ambiente para receber a próxima versão do Team System.
Sistemas Operacionais: Foi pensado em remover o suporte ao Windows Server 2003, mas a vantagem não seria significante perto dos problemas que seriam causados aos clientes. Então o VSTS Rosario irá suportar o Windows Server 2003, 2008 e futuras versões do Windows Server.
64-bit: Finalmente, suporte completo 64-bit nos servidores, no entanto, as versões seguintes aos VSTS Rosario não suportarão mais 32-bit, então fica a recomendação para você ir pensando numa futura migração nos próximos 2 anos.
Virtualização: Testes estão sendo feitos para suportar ambientes virtualizados, mas continua a recomendação de manter o SQL Server em uma máquina física.
SQL Server: Talvez a mudança mais brusca no VSTS Rosario. O produto não suportará o SQL Server 2005. Essa decisão foi tomada devido a qualidade do Reporting Services 2008 ser muuuuito superior ao RS 2005. Segundo Bryan Harry, foi uma decisão muito difícil, mas já está decidido. Pelos menos, eles estão prometendo uma qualidade muito superior nos relatórios que temos hoje. É esperar para ver.
Sharepoint: Outra mudança, mas essa é menos traumática. O Sharepoint 2.0 será descontinuado, o suporte ao Sharepoint 3.0 / 2007 será mantido e a sua instalação será opcional. Essa mudança foi realizada porque vários clientes deram feedbacks de que as funcionalidades de portal do VSTS não eram features de alta prioridade.
Project Server: Como citado no post sobre as novidades do TFS Rosario, o produto terá uma integração com o Project Server de forma nativa.
Build Server: Será necessário atualizar todos os Build Servers para o VSTS Rosario, no entanto essa alteração não terá impacto devido a melhorias nas features de compilar aplicações para diversas versões do .net framework.
Sistemas Operacionais – Client: Continua do mesmo jeito, suporte ao Windows XP, Vista, Windows 2003 e para as próximas versões do SO.
Clients: Também nada com o que se preocupar, updates para o Team Explorer 2005, 2008 e para o provider MSSCI serão lançados.
Office: O suporte ao Office 2003 será removido. Essa decisão foi tomada para permitir a inclusão de recursos de Undo no Microsoft Project e de “persistência de fórmulas” no Excel.
Você pode ver mais detalhes sobre esse documentação de “recomendações para migração” no blog do Bryan Harry.
Abraços
André Dias
terça-feira, setembro 23, 2008
Ajude o time do TFS a testar a próxima versão do produto
Bryan Krieger, Principal Program Manager do produto, comenta que o melhor cenário para testes é a utilização de bancos de dados reais que são utilizados no dia-a-dia. Ele também deixa bem claro que os bancos de dados serão utilizados apenas para testes de migração e que não serão compartilhados com times de fora do TFS Upgrade Team e que os bancos serão destruídos logo após a conclusão dos testes.
Se você possui uma boa base de projetos e está interessado em colaborar com o time do VSTS, envie um e-mail para bryan.krieger@microsoft.com solicitando mais informações.
Abraços
André Dias
Dicas de Performance - TFS: Fragmentação de Índice no SQL
A primeira coisa que a gente normalmente pensa é a rede não está legal, a VM deve estar com algum problema, precisamos trocar a memória ou processador, mas o problema pode ser muito mais simples que isso.
As vezes, acabamos esquecendo que toda essa quantidade de códigos, documentos, detalhes de build, work items ficam armazenados dentro de bancos do SQL Server e com o tempo, o índice pode ir ficando fragmentado o que deixará com certeza o TFS lento.
Uma boa prática é sempre deixar o SQL Server do TFS "tunado". Segue aqui algumas boas práticas para Desfragmentação de Índice do SQL Server. O paper foi escrito para versão 2000, mas se aplica ao 2005 também.
Abraços
André Dias
Evento Encontro Ágil 2008
11 de Outubro de 2008
IME-USP - Rua do Matão, 1010
Cidade Universitária - São Paulo
O Encontro Ágil é um evento gratuito que reunirá, por um dia inteiro, alguns dos principais nomes brasileiros do desenvolvimento ágil de software.
Dia 11 de Outubro está reservado para discussões, trocas de experiências e palestras de especialistas em Programação eXtrema, Scrum e nas metodologias mais produtivas do mercado.
Conheça os profissionais que já usam métodos ágeis. Junte-se ao grupo que está revolucionando a maneira de produzir software. Participe das discussões mais atuais do mercado, tire suas dúvidas e descubra como as técnicas ágeis podem ajudá-lo a aumentar a produtividade da sua equipe e a qualidade do seu software.
Tudo isso, no Encontro Ágil 2008. Não perca!
Abraços
André Dias
terça-feira, setembro 16, 2008
Bugs corrigidos no Team Foundation Server 2008 SP1
Além de suportar os novos servidores da Microsoft, o SP1 trouxe algumas melhorias de performance, alguns recursos interessantes como o envio de work items e queries por email e outras pequenas coisas que nos ajudam no dia-a-dia.
Mas e os bugs? O que foi corrigido com o SP1? Bom, o Brian Harry publicou recentemente uma lista de tudo o que foi corrigido. No total, houve um número de 227 bugs corrigidos que foram encontrados da seguinte forma:
Total | Origem |
227 | Total Bug fixes |
87 | Customers |
62 | Testing |
38 | Development process |
30 | Dogfooding |
2 | Other |
Para ver a lista completa dos bugs, acesse http://blogs.msdn.com/bharry/archive/2008/09/16/team-foundation-server-2008-sp1-bug-fixes.aspx
Se você ficou interessado e deseja baixar o SP1, você pode fazer o download clicando aqui.
Abraços
André Dias
quarta-feira, setembro 03, 2008
Relatórios do VSTS desatualizados
O nosso amigo citava no e-mail que apesar deles trabalharem diariamente no Team System, atualizando código, work items, etc. Os relatórios estavam “parados no tempo” e ele me enviou uma imagem apresentando o relatório do qual estava falando. Veja que na imagem abaixo, não há informações sobre os últimos 3 dias.
Pois bem, um fato que é importante esclarecer é que o Team System não acessa os bancos relacionais onde as informações estão armazenadas para montar os relatórios. Ao invés disso, os dados dos relatórios são inseridos em um banco de dados do SQL Analysis Services (TfsWarehouse) e então em um cubo OLAP.
Como esse processo de cópia e transformação das informações para deixá-las mais simples de serem consultadas pode levar algum tempo, esse processo é agendado para ser executado a cada uma hora e existe um serviço do Windows que inicia, não só esse processo, mas como de outras tarefas agendadas do Team Foundation Server, o serviço é o Team Foundation Server Task Scheduler (TfsServerScheduler).
Os dados do relatório não estavam sendo atualizados, pois esse serviço estava parado por alguma razão e com isso, os dados não eram transferidos para o banco onde os relatórios buscavam as informações. Bastou iniciar o serviço para o problema ser resolvido.
Há ainda uma forma de forçar o processamento do warehouse sem depender do serviço do Windows. Isso pode ser feito acessando o web service http://localhost:8080/Warehouse/v1.0/WarehouseController.asmx no seu browser do Team Foundation Server, em seguida selecionando o método Run e clicando em Invoke.
Depois disso, chame o método GetWarehouseStatus no mesmo web service e você receberá uma resposta em XML que poderá ser Idle ou ProcessingOlap. Fique chamando esse método até o resultado ser Idle que significa que o processamento foi concluído e que todos os dados estarão atualizados em seus relatórios.
Enjoy your Team System
André Dias
quinta-feira, agosto 07, 2008
Como atualizar o Team System 2008
Sim é possível, mas é importante esclarecer alguns pontos antes:
- A única diferença entre o TFS Workgroup e o TFS Standard é a limitação de usuários. O acesso ao TFS Workgroup está limitado em 5 usuários.
- Você não precisa obrigatoriamente colocar o TFS no domínio para tê-lo em sua versão Standard.
Vamos aos procedimentos de migração então:
- Se você quer apenas migrar para a versão Standard sem precisar colocar a máquina no domínio, bastaria você digitar a product key do TFS no Add/Remove Programs, no entanto, há um bug que deixará os campos da product key desabilitados. Isso é facilmente contornado, rodando o setup.exe do CD. Ele cairá na mesma tela que o Add/Remove Programs, porém desta vez os campos estarão habilitados.
- Se você quer adicionar um TFS no domínio, basta seguir os passos descritos nesse blog http://blogs.msdn.com/tolong/archive/2007/01/25/promote-team-foundation-server-from-workgroup-to-domain.aspx. Eu não testei esse procedimento, no entanto, o autor descreve vários passos descritos no guia da Microsoft que ensina como migrar o TFS de um server para outro. Então, é bem provável que funcione.
No início do ano, escrevi um post relatando como foi a nossa migração do TFS 2005 Single Server, para TFS 2008 Multi Server integrado com Sharepoint Server 2007. Pra quem está com esse cenário, vale a pena a leitura.
Para mais informações consulte Team Foundation Server Upgrade Types e também How to: Upgrade from Team Foundation Server Workgroup Edition.
Abraços
André Dias
segunda-feira, agosto 04, 2008
Migrando para o Visual Studio Team System
Vamos imaginar a seguinte situação, você é um dos responsáveis pela área de TI de sua empresa, você acabou de sair de uma palestra sobre Team System e ficou fascinado com a ferramenta. Você viu o novo Source Control e sentiu vontade de jogar o seu controlador de versão atual no lixo, adorou a integração com o Sharepoint através do Portal do Projeto, ficou muito interessado no gerenciamento de work items e quando viu as dezenas de relatórios apresentando diversas métricas do seu projeto, pensou: “É tudo o que eu sempre quis!”.
Esse é o sentimento da maioria das pessoas quando conhecem o Team System pela primeira vez. O segundo sentimento e a pergunta que sempre o acompanha é “Na minha empresa eu uso Java, Eclipse, CVS, VB6, Source Safe, ClearQuest, ferramentas proprietárias, etc. Como faço pra substituir tudo isso pelo Team System? É possível?”.
Bom, se não fosse possível ou se o produto não fosse tão bom, eu não estaria fazendo toda essa propaganda, não é mesmo? Vamos ver abaixo então alguns cenários e como resolvê-los.
Cenário 1: Migrando Work Items do ClearQuest para o Team System
Existe uma ferramenta que vem com o próprio Team System chamada CQConverter. Essa ferramenta permite fazer a conversão do ClearQuest schema, defeitos e controle de mudança para o Team System. Há um documento bem detalhado chamado Migrating Source Control and Defect or Change Tracking to Team Foundation que mostra o todo o processo de migração além de guias passo a passo mostrando como executá-lo.
Cenário 2: Migrando Work Items de uma ferramenta proprietária para o Team System
Para migrar os dados de uma ferramenta proprietária, você terá um pouco mais de trabalho, já que terá que “meter a mão na massa”, mas nada muito complexo. O Team Foundation Server oferece um SDK bastante completo que te permite fazer praticamente tudo através de código .Net.
Basicamente, você precisará escrever um programa que fará a leitura do Data Source de sua ferramenta proprietária e copiar esses dados para o Team System usando o SDK. Veja abaixo um exemplo de como criar Work Item através do C#.
//Adicionar essas referencias
Microsoft.TeamFoundation.Client;
Microsoft.TeamFoundation.WorkItemTracking.Client
//TFS
NetworkCredential teamFoundationCredential = new NetworkCredential(”sUserName”, “sPassword”);
TeamFoundationServer tfs = new TeamFoundationServer(”http://yourServer:8080″, teamFoundationCredential);
tfs.EnsureAuthenticated();
WorkItemStore workItemStore = (WorkItemStore)tfs.GetService(typeof(WorkItemStore));
Project tfsProject = workItemStore.Projects[sProjectName];
WorkItemType wiType = tfsProject.WorkItemTypes[”Requirement”];
WorkItem workItem = new WorkItem(wiType);
workItem.Title = “Title”;
workItem.Description = “Desc”;
workItem.Fields[”Requirement Type”].Value = “functional”;
workItem.State = “Proposed”;
workItem.Reason = “New”;
workItem.Fields[”Triage”].Value = “triaged”;
workItem.Fields[”Assigned to”].Value = “production”;
workItem.Links.Add(new Hyperlink(@”C:\bla.txt”));
workItem.Save();
Cenário 3: Migrando Código Fonte do Source Safe para o Team System
No cenário 1, vimos que o Team System já vem com uma ferramenta nativa para efetuar a migração de Work Items do ClearQuest. Ele traz também outro conversor chamado VSSConverter que permite fazer a migração de arquivos do Source Safe para o Team System. Todo o procedimento pode ser visto neste artigo http://msdn.microsoft.com/en-us/library/ms253186.aspx
Cenário 4: Migrando Código Fonte do StarTeam / CVS para o Team System
Uma empresa parceira da Microsoft criou recentemente uma ferramenta de migração chamada Timely Migration. Essa ferramenta te ajudará a migrar projetos do CVS ou StarTeam para o Team System.
De acordo com o site do produto, ele é capaz de migrar Branches, Labels e todo o histórico sem perda nenhuma de dados.
Cenário 5: Utilizando o Eclipse com o Team System
Já fiz um post sobre isso, mas acho interessante referenciá-lo aqui novamente apenas para termos a cobertura de vários cenários de migração e integração. Confiram em http://andrediasbr.blogspot.com/2008/07/utilizando-team-system-com-eclipse.html
Cenário 6: Utilizando VB6, Visual C++ 6.0, Enterprise Architect 6.1 e outros com o Team System
Mais uma vez, um cenário que eu já tinha abordado aqui no blog. O único detalhe é que o post comenta sobre o plug-in para se conectar ao VSTS 2005. Para utilizar esses clients com o VSTS 2008 acesse Visual Studio Team System 2008 Team Foundation Server MSSCCI Provider.
Bom, acredito que esses 6 cenários cobrem a maioria das necessidades das empresas, mas se você tiver algum outro, entre em contato que tentaremos achar outras soluções.
Abraços
André Dias
sexta-feira, agosto 01, 2008
Promo Code: TS: Windows Essential Business Server 2008, Configuring
Preparation Guide: http://www.microsoft.com/learning/en/us/exams/70-654.mspx
Exam Code: 71-654
Exam Name: TS: Windows Essential Business Server 2008, Configuring
Credit: MCTS: Windows Essential Business Server 2008, Configuration
Registration: http://www.prometric.com
Promo Code: EBS08
Abraços
André Dias
quinta-feira, julho 31, 2008
O Custo de um Bug
É! Eu já ouvi isso, e ouvi pessoas dizendo que ferramentas de ALM (Application Lifecycle Management) são bobagens também. Que tal perguntarem o que a Dell acha disso? Isso mesmo, a Dell! Ela conseguiu um ROI de “apenas” 225% em “apenas” 6 meses de implantação do Team System . Quem quiser consultar mais detalhes desse caso de sucesso acesse ROI CASE STUDY MICROSOFT VISUAL STUDIO TEAM SYSTEM DELL
Bom, já vimos que há pessoas que acham que testes são caros, ferramentas, como o Team System, são caras, vamos tentar entender quanto custa um simples bug no seu sistema. Vamos lá.
Cenário 1 : Bug encontrado durante o desenvolvimento
Este cenário é o ideal. O desenvolvedor escreve o código, cria os testes unitários, verifica que alguns métodos estão com erros, os corrige e pronto. Desde que ele termine dentro do prazo, o meu custo adicional é zero.
Cenário 2 : Bug encontrado durante a fase de homologação
Desta vez o desenvolvedor também foi cuidadoso, no entanto, ele não testou uma integração do código que ele acabou de desenvolver com outro código já existente. Isso vai gerar erro de integração. O testador vai identificar o erro, registrá-lo, colocar os passos para reprodução e outras informações necessárias, esse bug será triado por um team leader, que encaminhará para um programador que precisará entender o que é esse bug, tentará reproduzi-lo para depois corrigir e só então gerar uma nova build para ser publicada. Ah, o testador terá que verificar se o bug foi realmente corrigido.
Bom, estimando isso em horas, podemos colocar 2 horas para o testador, mais 3 horas do desenvolvedor e do team leader. Se assumirmos uma valor médio de R$ 40,00 por hora, já temos um prejuízo de R$ 200,00 com apenas um bug.
Você deve estar pensando naquela sua planilha lotada deles né? Acertei? Que coisa!
Cenário 3 : Bug encontrado em produção
Dessa vez vamos falar do pior cenário, o cliente achou o bug. Primeiro que você vai ouvir um monte de abobrinha do cliente, e com razão. Você vai ter que dar um suporte telefônico pra ele, tentar entender o que ele está dizendo, dificilmente você terá um cenário igual ao dele, você perderá tempo montando o cenário, depois que conseguir reproduzir o bug irá registrá-lo, o programador terá que entender, corrigir, gerar uma build, ir pra teste, publicar no cliente, testar novamente. Ufa!!! Nessa brincadeira, você perdeu tempo do gerente do projeto, analista de negócio, team leader, programador, testador e do implantador.
Assumindo duas horas pra cada recurso, que ainda é pouco, e um valor médio, dessa vez ,de R$ 50,00 por hora, afinal gerente e analista ganham bem :-) A brincadeira ficou R$ 600,00. Bugzinho caro né?
Vamos fazer uma continha simples agora. 15 bugs por mês no cenário 2, mais 2 bugs do cenário 3 e no final de um ano temos um gasto com bugs em apenas um projeto de R$ 50.400,00.
Resumindo:
Bugs em um ano de projeto: R$ 50.400,00
Licença do Team System: Menos de US$ 15.000,00 (se for parceiro, pode ser até free)
Ver seu cliente feliz com o sistema sem bugs e renovando contratos: não tem preço
Impressionante como a implantação do Team System e os testes unitários no cronograma ficaram baratos de repente.
Um grande abraço
André Dias
quarta-feira, julho 30, 2008
Como fazer Backup do Team System
Você fica todo feliz, começa a migrar todos os projetos da empresa pro Team System, configura build daqui, customiza um processo ali e depois de um mês, com toda a empresa dependendo do Team System, o servidor resolve "capotar".
É um cenário meio catastrófico, mas confesso que já aconteceu comigo. Aí o gerente olha pra você e fala: "me coloca esse servidor no ar o mais rápido possível, pois estou com o time todo parado, e se fosse o antigo Source Safe eu já tinha restaurado o .dat e estava tudo bem".
Realmente, nesse ponto ele tinha razão, o processo de backup / restore do Team System é um pouquinho mais difícil que o do Source Safe, mas porque estou contando toda essa histórinha? Na verdade, é só pra te comover um pouco e pra você se lembrar que caso não tenha planejado o Backup do seu Team System, já passou da hora de fazer. Vamos ver como:
Por trabalhar de forma integrada com Sharepoint e com Reporting Services o processo de Backup do Team System requer que todos os bancos de dados sejam "backupeados" ao mesmo tempo. Se o backup dos bancos forem executados de forma separada, poderá haver inconsistências nos seus dados, então sugiro que você leia a receitinha de bolo da Microsoft dizendo passo a passo o que você deve fazer para ter um backup íntegro do seu Team System.
O procedimento de backup pode ser acessado nesta URL http://msdn.microsoft.com/en-us/library/ms253070(vs.80).aspx e recentemente foi publicado um vídeo muito bom executando o procedimento e mostrando como fazer isso na prática. Vale a pena a visita em http://msdn.microsoft.com/en-us/vsts2008/cc770261.aspx.
Uma última dica pra finalizar que não está nos procedimentos da Microsoft: Considere o uso de máquinas virtuais para o seu Team System. Nós conseguimos reduzir o tempo de restore do Team System no caso de crash total da máquina de 6 horas para 30 minutos usando essa abordagem.
Um abraço
André Dias
terça-feira, julho 29, 2008
Novidades do Team System Rosario
Enquanto o VSTS 2008 não trouxe muitas novidades em relação ao seu antecessor, o Visual Studio Team System “Rosario” está prometendo uma verdadeira revolução no produto. Muitas das features solicitadas pelo pessoal que trabalha com o Team System está presente na especificação do novo produto, entre elas: gerenciamento de portfólios de projetos e integração com o Project Server nativa, rastreabilidade e análise de impacto, diversas melhorias nas ferramentas de testes e muito mais.
Confira as principais novidades do Team System “Rosario” abaixo:
- Priorização e gerenciamento de projetos de TI compartilhado com o Project Server através de integração direta. (Hoje, isso é feito através de um plug-in chamado PsTfsConnector )
- Gerenciamento de portfólios de projetos para permitir um gerenciamento de recursos balanceado de acordo com as necessidades de negócios.
- Rastreabilidade completa (ex. work items hierárquicos) para permitir rastrear artefatos contra requisitos de negócio e possibilidade de realizar análises de impacto rapidamente de acordo com requisições de mudanças.
- Métricas e Dashboards para visão compartilhada de status e progresso do projeto em relação aos artefatos previstos para as entregas.
- Novos recursos poderosos para permitir que desenvolvedores e testadores possam rapidamente identificar, comunicar, priorizar, diagnosticar e resolver bugs.
- Gerenciamento de test case integrado para criar, organizar e gerenciar test cases com os times de desenvolvimento e testes.
- Automação de testes e guias para ajudar desenvolvedores e testadores a focarem em testes de negócio ao invés de tarefas repetitivas e manuais.
- Métricas de qualidade para decisões de release no formato “vai/não vai” se uma aplicação está pronta para produção e se foi totalmente testada contra os requisitos de negócio.
- Rápida integração de times remotos, distribuídos e desconectados no processo de desenvolvimento.
- Fácil customização de processos e guias da Microsoft e de parceiros para ajustar a forma que o seu time trabalha.
- Suporte integrado para construção de setups usando Windows Installer XML technology
- Melhorias na build, no controlador de versão (Source Control) e na administração multi-server.
Pra quem se interessou, há uma máquina virtual completinha disponível com o produto para download, é uma versão de abril/08 e possui pouco mais de 8 GB, então além de paciência recomendo um bom gerenciar do downloads. O endereço para baixá-la é http://www.microsoft.com/downloads/details.aspx?familyid=65d0e3bd-9df3-421a-804f-8f01bd90f0b4&displaylang=en&tm
Abraços
André Dias
segunda-feira, julho 28, 2008
Team System : Um caminho mais curto para obter o CMMi
O CMMi pede que você tenha Gerenciamento de Configuração, Medição e Análise, Monitoramento e Controle de Projeto, Planejamento do Projeto, Garantia de Qualidade do Produto e do Processo, Gerenciamento de Requisitos e Gerenciamento de Fornecedores, isso só pra citar as Áreas de Processos do nível de maturidade 2.
O Team System consegue endereçar todos esses requisitos oferecendo versionamento de artefatos, utilizando o Source Control para controle de código fonte e o SharePoint para gerenciamento dos demais artefatos. Oferece também um gerenciamento muito bom de work items que te permite não só gerenciar requisitos, mas também ter planejamento, controle e monitoramento de projetos.
Se você achar que ainda falta alguma coisa, é só fazer a integração com o Project Server, que aí consultor nenhum de CMMi vai colocar defeito. De quebra ele traz também mais de 20 relatórios para você realizar medição e acompanhar a qualidade do seu produto e possui também diversas ferramentas de testes integradas para te auxiliar na qualidade. E por último e muito importante também, traz todo o processo descrito no portal do projeto.
Legal! Existem algumas ferramentas no mercado que também fazem isso. Talvez não tão integradas como o Team System, mas fazem. E então qual é o grande diferencial do Team System?
O Team System foi desenhado para se moldar a qualquer tipo de processo e a Microsoft fez um trabalho fantástico para desenhar um template de processo que fosse aderente ao CMMi, mas que não tivesse toda aquela burocracia que muitos acham necessário, ela criou o MSF for CMMI® Process Improvement.
Enquanto um processo CMMi típico tem em torno de 400 artefatos para estar aderente ao nível 3, o MSF for CMMI® Process Improvement, possui apenas 59. Uma redução considerável de 85%. Tudo isso é possível graças à integração da ferramenta com o template de processo e principalmente da aderência do template de processo ao manifesto ágil que é:
- Colaboração com o Cliente sobre Negociação de Contratos
- Responder as mudanças sobre Seguir o Planejamento
- Pessoas e Iterações sobre Processos e Ferramentas
- Software Funcionamento sobre Documentação Abrangente
E tem gente que ainda pergunta por que eu gosto desse esse tal de Team System :-)
Abraços
André Dias
sábado, julho 26, 2008
Utilizando Team System com Eclipse
No entanto, eu nunca tinha "brincado" de integrar Team System com Eclipse, apenas com VB6 e SQL Management Studio (para saber como veja esse post), mas como nesse mundo da computação, nunca existe nunca. Surgiu a primeira necessidade de se fazer essa integração, que para a minha surpresa, foi muito simples e bastante agradável.
O primeiro passo foi baixar o plugin para eclipse no site da Teamprise. O processo de instalação é é muito simples. Basta decompactar os arquivos na pasta do eclipse e quando você abre a IDE é só escolher quais janelas do Team System você quer exibir.
O pessoal da Teamprise fez um excelente trabalho e não deixaram a desejar nem na usabilidade. Os ícones, janelas, nomenclaturas são exatamente iguais ao Visual Studio. Confiram algumas telas:
Imagem 1: Team Explorer
Imagem 2: Pending Changes (Work Items)
Imagem 3: "Solution Explorer" com integração ao VSTS
Como nem tudo são flores esse plugin tem um custo de US$ 199.00. Nada muito significante comparado ao retorno que ele te dá. O investimento realmente vale a pena.
Para os javeiros de plantão, antes de torcerem o nariz para essa ferramenta da Microsoft e dizer que o Subversion é muito melhor, dêem uma olhadinha no TS. Acho que vocês vão mudar de idéia rapidinho.
Um abraço
André Dias
quinta-feira, julho 24, 2008
Iniciando com o Windows Workflow Foundation
Lá você encontrará ferramentas, webcasts e artigos sobre engines de workflow, orquestração de serviços, monitoração e principalmente como desenvolver e integrar tudo isso. É um prato cheio de informação pra quem trabalha ou quer trabalhar com workflows.
[]s
André Dias
sábado, maio 24, 2008
O que significa ser arquiteto?
Já ouvi versões dizendo que um arquiteto é um programador experiente, outras dizendo que é uma pessoa que consegue projetar softwares que atenderão todos os requisitos do cliente, porém visando uma aplicação fácil de manter, com boa performance, etc.
A minha opinião é de que um arquiteto tem que ter um conhecimento amplo de tecnologia e saber utilizá-las em cenários adequados visando resolver o problema proposto. Nem mais, nem menos. Apenas o problema proposto.
O arquiteto tem que ter a sensibilidade de identificar a real necessidade de negócio do cliente e lhe propor a melhor solução e também soluções alternativas que poderão, de fato, viabilizar o negócio, já que nem sempre a melhor solução é a mais viável.
Como esse assunto dá muito pano pra manga, recomendo uma leitura na última edição do The Architecture Journal. Essa última edição aborda exatamente o papel do arquiteto e também oferece um espaço para você dar a sua opinião e conferir o que os outros arquitetos pensam sobre o assunto. Confiram o fórum de discussão em http://msdn.microsoft.com/en-us/architecture/cc460196.aspx
Abraços
André Dias
quinta-feira, março 13, 2008
Novos Exames de ADO.NET e ASP.NET liberados
Eu, como adoro o assunto de acesso a dados, fui procurar o conteúdo da prova e para a minha surpresa, além do ADO.NET tradicional cairá também LINQ e o Entity Framework que está atualmente em versão CTP.
Na prova de ASP.NET, não vi muitas novidades para as provas anteriores. Os pontos que me chamaram a atenção foram : Chamada de serviços WCF, AJAX e criação de páginas para dispositivos móveis.
Uma outra boa notícia é que já há promo codes disponíveis para a realização FREE do exame. Os promo codes das provas são:
- 70-561: TS: Microsoft .NET Framework 3.5, ADO.NET Application Development
Promo Code: 561B1 - 70-562: TS: Microsoft .NET Framework 3.5, ASP.NET Application Development
Promo Code: 562B1
Ainda não foi publicado o conteúdo oficial das provas, mas no Blog Microsoft Certifications você poderá encontrar um rascunho do que deverá cair.
ADO.NET: https://blogs.msdn.com/gerryo/archive/2008/03/13/get-ready-for-the-ado-net-3-5-mcts-exam.aspx
ASP.NET: http://blogs.msdn.com/gerryo/archive/2008/03/13/get-ready-for-the-asp-net-3-5-mcts-exam.aspx
Boa sorte!!
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Evento: Gerenciamento Eficiente de Projetos Corporativos
Na próxima sexta-feira, 22/02/2008, ocorrerá um evento dedicado ao Microsoft Office Project 2007 e a apresentação do Project Portfolio Server. O evento será também o lançamento oficial do livro Microsoft Office Project 2007.
O evento é gratuíto e para efetuar a sua inscrição, ligue 0800.888.4081 e digite a opção 6.
Abraços
André Dias
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
Erros e dúvidas comuns entre desenvolvedores de aplicações orientadas a objetos
Infelizmente, tive que abandonar o site, mas a boa e velha internet fez o favor de guardar alguns conteúdos que ainda são totalmente atuais e eu gostaria de compartilhar com vocês uma entrevista que fiz no EnterpriseGuys (EG) com o Dr. Spock. Confiram:
Erros e dúvidas comuns entre desenvolvedores de aplicações orientadas a objetos
Orientação a Objetos: Alguns dizem que é um conceito simples, que possuem um domínio sobre ela, enquanto outros tem pavor só de ouvir o termo. A verdade é que a OOP não é tão trivial quanto parece e para nos ajudar a entender esse conceito tão polêmico convidamos um especialista no assunto. Aproveitem essa grande aula do Dr. Spock.
Dr. Spock
Consultor e arquiteto de software que desenvolve sistemas para a Web com tecnologias OO, banco de dados e Java desde 1996. Um teckno-freak, apaixonado e evangelista das novas tecnologias e arquiteturas para o desenvolvimento de sistemas complexos de software.
EG: Spock. Antes de tudo, gostaria de agradecer por ter aceitado o nosso convite e gostaria que você falasse um pouco da sua experiência no desenvolvimento de softwares, com o que está trabalhando atualmente e as suas áreas de interesse.
Dr. Spock: Sou um desenvolvedor que começou a trabalhar com as novas tecnologias e o desenvolvimento de aplicações para a Web por volta de 96. Comecei neste período num provedor de internet. Programei várias aplicações para a Web desde essa época. Mas, aos poucos fui migrando de tecnologia para o desenvolvimento de aplicações Web até ter contato com processos, metodologias e a orientação a objetos, culminando com uso do Java e da arquitetura J2EE.
Atualmente estou investindo muito no aprendizado das técnicas de modelagem orientadas a objetos com o uso de frameworks que disponibilizam o uso racional de Design Patterns, componentização e serviços distribuídos e transacionais. Mas, desde 99 venho programando aplicações com Java, OO, Design Patterns e J2EE.
EG: Com a sua experiência, você já deve ter passado por várias empresas e dado de frente com várias arquiteturas de sistemas. Gostaria de saber qual a sua impressão sobre essas arquiteturas. As empresas têm se preocupado mais com a produtividade utilizando ferramentas RAD ou optado por um modelo realmente orientado a objetos garantindo a alta coesão e baixo acoplamento?
Dr. Spock: A verdade é que muitos ainda estão aprendendo a orientação a objetos e os gestores estão tentando resolver os problemas de gerenciamento. A grande preocupação das empresas, e com razão, está na profissionalização da gestão de projetos. Sem uma gestão de projetos adequada e sem saber lidar com pessoas, de nada vai adiantar dominar a tecnologia se for necessário apagar constantes incêndios por falta de um planejamento ou por prazos insanos. Com isso, os desenvolvedores estão sendo pressionados pelos prazos e urgências irreais. Assim, muitos acabam tentando resolver os problemas usando, sem maturidade, as ferramentas RAD para adquirir produtividade e tentar atender as pressões. E no fim acabam, por falta de experiência, conhecimento ou pressão dos prazos, negligenciando um bom modelo OO.
EG: Muitos analistas acabam desenhando um modelo de objetos que é um espelho das tabelas do banco de dados. Essa abordagem é correta? Quais as vantagens e desvantagens desta abordagem?
Dr. Spock: Novamente, a maioria dos desenvolvedores está aprendendo OO e a programar aplicações com este paradigma. Enquanto isso, ainda é necessário obter requisitos com o cliente e estabelecer o modelo para o quê e para o como o sistema será implementado. Normalmente quem realiza estas tarefas são os analistas de sistemas mais antigos e "experientes" que já não tem tanto "jeito" para programar com as novas tecnologias. Como muito destes analistas aprenderam a programar construindo um modelo de entidades e relacionamentos para os dados, acabam fazendo aquilo que sabem quando se defrontam com o desafio de modelar um sistema OO: desenhando um modelo de dados que é um espelho das tabelas! O problema dessa abordagem é que a distância entre o modelo relacional, que estabelece a idéia de normalização, e o modelo orientado a objetos têm um grande abismo conceitual que os separam. Na orientação a objetos existem vários conceitos que poderíamos aplicar, tais como a herança, polimorfismo, padrões de projetos, interfaces e outras técnicas OO, que ao fazer uma modelagem que privilegia o modelo de dados deixamos de aplicar. Essa abordagem acaba resultando no que alguns chamam de aplicações que nada mais são do que "janelas para tabelas". Essa limitação traz a tona todos os problemas e deficiências da abordagem estruturada, além de toda a complexidade da orientação a objetos sem usufruir os seus benefícios.
EG: Há alguns mitos sobre a OOP dizendo que esse modelo degrada a performance da aplicação, aumenta o tempo de desenvolvimento e a complexidade do sistema. Até que ponto isso é verdade?
Dr. Spock: Faço minhas as palavras da gangue dos quatro (GoF) citadas no livro clássico sobre padrões de projetos: "Projetar software orientado a objetos é difícil, e projetar software orientado a objetos re-usável é mais difícil ainda". Por conta dessa dificuldade é uma verdade afirmar que o tempo de desenvolvimento é maior quando comparado com as técnicas mais antigas e que a complexidade é maior. Contudo, este é o investimento necessário para obter o que a orientação a objetos tem para nos oferecer: reuso, facilidade de manutenção e evolução, agilidade para atender novos requisitos ou mudanças nos requisitos e custos menores de manutenção e evolução. Portanto, aplicar a OO e a OOP significa um investimento inicial, e não um preço a pagar, para obter um retorno (ROI) a médio e longo prazo num projeto. Porém, o que acontece na maioria dos projetos que vemos por aí é que este investimento se torna rapidamente um prejuízo porque não tem uma boa gestão.
EG: Uma dúvida muito freqüente nas empresas em que passei é sobre como devemos empregar a OOP na geração de relatórios. Devemos utilizar apenas as entidades previamente definidas ou criar objetos DataHolders(Views) específicos para cada relatório?
Dr. Spock: Este problema, como muitos outros, não é um problema simples ou fácil de resolver. Mas, vejo que a solução depende dos requisitos que nos são apresentados. Como tudo o que desenvolvemos! Se precisarmos de flexibilidade e agilidade para atender mudanças ou novos layouts dos relatórios, podemos desenvolver um modelo OO para representar as entidades envolvidas na definição do objeto chamado "relatório". Se os requisitos exigem performance, podemos fazer uso de recursos que são disponibilizados pelos gerenciadores de bancos de dados para delegar parte do processamento para estes gerenciadores. Portanto, não existe mágica. Contudo, para nossa sorte, já existem disponíveis na comunidade 'open source' boas soluções OO para este problema recorrente.
EG: Atualmente, tanto a Sun quanto a Microsoft estão disponibilizando bibliotecas para efetuar o acesso a dados diretamente da camada de apresentação. Isso não fere os princípios da OOP? Qual a razão desta abordagem?
Dr. Spock: Este tipo de abordagem não chega a ser um crime. A exigência pela separação da camada de apresentação da camada de negócio é mais uma boa prática que existe há muito tempo por causa do padrão de projeto chamado MVC (Model-View-Controller), do que por causa OO em si. Mais uma vez, a solução será determinada pelos requisitos. Portanto, podemos nos deparar com a necessidade de acessar recursos da camada de persistência de dados diretamente da camada de apresentação porque sob certas condições e requisitos esta seria a melhor solução. Por outro lado, sob outras condições ou requisitos a melhor solução seria separar em camadas com responsabilidades bem definidas como sugere o MVC. Geralmente, adotamos esta última estratégia porque desejamos flexibilidade e generalidade no modelo em detrimento de um tempo muito menor de desenvolvimento. O que não podemos fazer é nos privar de adotar a melhor solução para o problema com que nos deparamos porque a "estratégia da moda" a considera uma heresia!
EG: Lazy Loading: Herói ou vilão?
Dr. Spock: Não existe certo ou errado absoluto neste mundo virtual. Usar ou não a abordagem de "Lazy Loading" numa aplicação que acessa grande volumes de dados vai depender do contexto do problema que estamos tentando resolver. Por exemplo, montar uma página Web com o resultado de uma consulta que devolve 50 mil registros é uma insanidade. Mas, num processamento na camada de negócio, que normalmente é executada num servidor e acessado remotamente, usar "Lazy Loading" para trazer os mesmos 50 mil registros que seriam usados num processamento ou cálculo para gerar poucos resultados intermediários também significa uma insanidade. Porque neste último caso nos depararíamos com o problema dos "n+1" acessos ao repositório de dados enquanto seria mais eficiente acessar as informações fazendo "fetch" para obter os pacote de dados como resultado de uma única consulta.
EG: Muitos autores dizem que a melhor forma de modelar um sistema é primeiro definir o modelo de classes e a partir dele criar o MER, porém sabemos que atualmente é praticamente impossível começar um sistema totalmente do zero sem ter que integrar com alguma base de dados já existente. Qual a melhor maneira de contornar essa situação?
Dr. Spock: Desta questão podemos derivar duas situações. A primeira se refere à necessidade de uma aplicação para a manutenção dos dados que já existem nos banco de dados legados. Para este caso, porque não estabelecer um modelo de classes para manipular estes dados? Apesar de que o melhor seria usar algum framework de mapeamento objeto/relacional que seja orientado a SQL, tal como o iBatis. A segunda situação está relacionada à construção de uma solução para um problema onde poderíamos fazer uma modelagem de domínio com a definição de objetos e as suas respectivas classes que precisariam ter o seu estado persistido em tabelas previamente existentes ou simplesmente alguns dos dados que compõem o estado destes objetos seriam obtidos ou persistidos nas bases de dados. Para este caso, não precisaríamos nos dirimir de fazer um bom modelo OO para representar as entidades de domínio. Contudo, precisaríamos fazer uso de algum framework de mapeamento objeto/relacional orientado a objetos, ou seja, algum framework que implemente o idioma da OO e ao mesmo tempo transforme para o modelo relacional, tal como o Hibernate. Porém, ainda sim, poderíamos ter a primeira situação coexistindo com a segunda se encapsularmos a primeira situação numa camada interna da aplicação que seria acessada por uma camada mais externa que representaria o modelo de domínio da aplicação com a sua concepção baseada no melhor estilo da OO.
EG: Há alguns anos, tínhamos a OOP como a "solução para todos os problemas". Hoje já temos a AOP (programação orientada a aspecto) como uma "estensão" que veio para suprir os problemas trazidos pela OOP. Você acredita que podemos ter uma substituição deste modelo a curto prazo?
Dr. Spock: A verdade é que o aspecto complementa o conceito de objeto, e não uma solução para problemas oriundos da programação OO. Existem características que vários objetos compartilham mesmo sendo de natureza (classe) diferente. A deficiência da OO reside no fato de que os conceitos de herança e interfaces não são suficientes para flexibilizar e generalizar estas características (aspectos) que estes vários objetos possuem. Então, como uma forma de capturar estas características como um novo elemento de modelagem e implementação na OO, surge o conceito e o artefato chamados de "aspecto". Além disso, o "aspecto" vem sendo implementado nas linguagens como um recurso que é conectado dinamicamente aos objetos, tal que torna a herança de estruturas e comportamentos um recurso dinâmico que antes era estático e definido em tempo de projeto. Ou seja, uma vez o código compilado não muda mais!
Por isso, não encaro a AOP como um substituto a OOP. A verdade é que muitas tecnologias e plataformas estão migrando para o paradigma OO. Podemos tomar como exemplos o Java, desde a sua concepção, e o .NET, dentre outras plataformas e linguagens. Portanto, não consigo vislumbrar, através da minha visão limitada e "além do alcance", uma mudança de paradigma que nos obrigue a uma mudança como foi da abordagem estruturada para o paradigma OO.
EG: Pra encerrar, quais são as dicas que você deixa para elaborarmos um bom modelo orientado a objetos?
Dr. Spock: Como disse Morpheus para o Neo em Matrix: "Free your mind". Este é o primeiro passo para aprender OO. Então, obviamente, o segundo passo é: efetivamente aprenda OO e use-a sem medo e com responsabilidade, ou seja, saiba o que está fazendo. Além disso, não tenha medo de se esborrachar lá embaixo! O resto é experiência que só se adquire com o tempo, paciência e aplicando as melhores soluções que muitos já experimentaram e estão documentadas e disponíveis no mundo virtual.
sábado, fevereiro 09, 2008
Process Templates para Team Foundation Server
São processos bem abrangentes sendo que o primeiro é mais indicado para projetos com um nível de controle não tão alto, onde temos que ter respostas ágeis a frequentes mudanças de requisitos e uma quantidade de documentação reduzida e o segundo mais indicado para projetos onde o gerenciamento de escopo, recursos, configuração e qualidade são mais efetivos e é um template de processo que atende aos requisitos do CMMi nível 3.
Para uma boa parte das empresas, esses dois templates fornecem templates e recursos mais que suficiente para o gerenciamento do projeto, porém há empresas que preferem customizar o próprio processo e definir seus próprios templates, workflows de aprovação de tarefas e bugs, relatórios, etc.
E há ainda, com o crescimento da adoção de metodologias ágeis, empresas parceiras e a própria comunidade trabalhando na criação de templates de processos para essas metodologias, entre elas Scrum, XP e FDD.
Consultando o site http://widgets.accentient.com/default.aspx que é um excelente repositório de extenções para o Team System, pude ver que já temos 13 novos templates para utilizarmos no Team Foundation Server. São eles:
- Cognizant FDD Process ($) - Cognizant (Commercial)
- Content Bridge for VSTS ($) - Osellus (Commercial)
- IRIS Process Author ($) - Osellus (Commercial)
- IRIS Process Live ($) - Osellus (Commercial)
- MSF for Agile Software Development (ver 4.1) - Microsoft (Free)
- MSF for CMMI® Process Improvement (ver 4.1) - Microsoft (Free)
- Personal Workspace v1.0 - Mitch Denny/Readify (Commercial)
- Process MeNtOR TeamGuide ($) - Object Consulting (Commercial)
- Scrum Template (CodePlex) - CodePlex (Community)
- Scrum Template (Conchango) - Conchango (Free)
- Scrum Template (Microsoft eScrum) - Microsoft (Free)
- Scrum Template (Scrumptious) - CodePlex (Community)
- XP for Team System (Extreme Programming) - CodePlex (Community)
Abraços
André Dias
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Casos de Sucesso do Team System
Bom, segue uma "pequena lista" de Casos de Sucesso do Team System. Temos inclusive a brasileira Telemar (#33) entre os casos de sucesso. Confiram:
- Achmea
- Airways New Zealand
- Anonymous Global Manufacturer
- Anonymous Social Networking Web Site
- Bowne
- CC Intelligent Solutions
- CH2MHill
- Clear Channel
- Configuresoft
- De Post - La Poste
- Dell
- DriveTime
- EDS
- EDS
- Fujitsu
- Gulf Coast Seal
- Hotmail.com
- Imagination
- Indianapolis Colts
- Info Support
- Infosys
- K2
- KBC Bank
- MethodFactory
- Microsoft
- Microsoft Business Unit IT
- Microsoft e*BIS IT
- Microsoft Managed Solutions IT
- Microsoft OEM Division's IT Center of Excellence
- Service Corporation International (SCI)
- Sogeti Group
- State of Washington Digital Archives Development Team
- Telemar
- The Computer Solution Company (TCSC)
- Top Image Systems
- Washington State Department of Community, Trade, and Economic Development
- Windows Live College Bracket Challenge
- Worldspan
Abraços
André Dias
quinta-feira, janeiro 17, 2008
Consultando a versão do Team System e Estendendo o Trial
É uma ferramenta bem simples que pode ser rodada direto no servidor para evitar problemas de permissão e você tem que fornecer apenas o nome do servidor onde o TS está instalado.
A ferramenta está disponível para download no blog do Brian ou se preferir, clique aqui para fazer o download.
Divirta-se :-)
Abraços
André Dias
Como alterar o Team Foundation Server no Project - Parte 2
Para quem não está acompanhando, o Team System oferece diversas opções de clients: o próprio Visual Studio com o Team Explorer, o Internet Explorer acessando o Team System Web Access e temos também o Excel e o Project.
O problema é que uma vez que você seleciona o servidor e projeto com qual vai trabalhar, você nunca mais pode alterar. Imagine eu tentando explicar pro meu gerente que o crograma dele com centenas de atividades não poderia mais se conectar ao Team System e ele não poderia mais sincronizar o status das ativades, nem publicar mais nada. Acho que ele não gostou muito :-)
Como citado anteriormente, publiquei um post que mostrava como contornar isso, mas há uma forma muito mais inteligente de fazer isso: Coloquei esse problema no fórum americano e uma pessoa do time me deixou um e-mail dizendo pra eu entrar em contato que ele tinha um software interno para corrigir isso.
Mandei o e-mail para o cidadão que prontamente me respondeu com o software em anexo junto com um pequeno manual e não é que o software funcionou :-) Ele disse ainda que é muito provável que essa ferramenta seja anexada a próxima versão do Power Tools.
Se você está precisando fazer isso agora e não pode esperar até a próxima versão, entre em contato comigo que encaminho a ferramenta.
Um abraço
André Dias
Migrando Team System 2005 para Team System 2008
Antes de tudo vou explicar o cenário que tinhamos. Tinhamos uma instalação Single Server do TS2005. Ela começou com apenas um projeto para avaliarmos o produto e em pouco mais de um mês começamos a colher os resultados com diversos relatórios sobre o projeto, acompanhamento em tempo real das atividades, um ótimo controle do ciclo de vida do projeto. Pronto! Foi suficiente para convencer o gerente e migrarmos todos os projetos, até então no Source Safe, para o Team System.
Como consequência, o servidor ficou mais lento, as builds começaram a demorar mais e resolvemos migrar para uma arquitetura multi-server. Aproveitamos também que o Team System 2008 já estava em RTM e fizemos a migração de versão também.
Existem vários procedimentos para migração e apesar do guia não recomendar, saímos de uma arquitetura single server 2005 diretamente para uma multi-server 2008.
Inicialmente fizemos a migração do Sharepoint Services 2.0 para o Sharepoint Services 3.0 utilizando esse o artigo TN1501: Configuring Windows SharePoint Services 3.0 on the Visual Studio 2005 Team Foundation Server Application Tier.
Em seguida fizemos o Upgrade do Team System 2005 para o Team System 2008 apenas para atualizar as bases de dados do 2005 para o formato do 2008. Para realizar esse procedimento utilizamos o Team Foundation Installation Guide for Visual Studio Team System 2008.
Depois disso fizemos uma instalação do zero utilizando quatro servidores novos:
1) Team Foundation Application Server
2) Team Foundation Database Server
3) Team Foundation Build Server
4) Sharepoint Server 2007
Essa instalação multi-server também pode ser encontrada no Installation Guide do TS2008.
Com um conjunto de máquinas zerinho e o servidor antigo migrado para a estrutura do Team System 2008. Foi só fazer o backup de todos os bancos de dados do Single Server e restauramos na arquitetura Multi-Server utilizando esse imenso guia How to: Move Your Team Foundation Server from One Hardware Configuration to Another.
Não foi uma instalação simples, também não achamos um guia que mostrasse o caminho completo para fazer essa migração do jeito que queriamos então utilizamos esse conjunto de guias que deu num resultado perfeito.
Hoje, estamos com essa arquitetura multi-server funcionando perfeitamente e utilizando praticamente todos os recursos disponíveis no Team System 2008. Os novos templates de processos estão bem mais completos, o gerenciamento de builds ficou muito mais fácil, a customização do portal do projeto com o Sharepoint Server 2007 está muito mais tranquila. Então se você tem a oportunidade de fazer essa migração, recomendo que perca um tempinho planejando e vá em frente porque os resultados valem a pena.
Um abraço
André Dias